O sucesso do tratamento de ambas as doenças depende disso.
![metabolismo das mulheres após os 50 anos](https://static.wixstatic.com/media/7c0755_30ecca12e8544441ad1f82e48a8cfabf~mv2.jpg/v1/fill/w_980,h_759,al_c,q_85,usm_0.66_1.00_0.01,enc_auto/7c0755_30ecca12e8544441ad1f82e48a8cfabf~mv2.jpg)
A alergia e a intolerância alimentar apresentam sintomas parecidos, mas o sucesso do tratamento de ambas as doenças depende da capacidade de saber diferenciá-las.
A alergia alimentar, em especial, é uma condição mais séria, pois envolve a reação exacerbada dos anticorpos do organismo a determinado alimento, podendo inclusive gerar consequências graves como o edema de glote.
Em geral, os sintomas são observados não apenas ao longo do fluxo gástrico-intestinal, mas também por todo o corpo e em diferentes graus de intensidade na forma de coceira, vermelhidão e inchaço- principalmente nas mãos, boca, rosto e olhos.
O diagnóstico dessa doença deve ser feito pelo médico, que fará o exame clínico e, se necessário, solicitará testes de alérgenos, em que o paciente ingere pequenas quantidades dos alimentos suspeitos, a fim de verificar se há hipersensibilidade.
Uma vez identificado o alimento que provoca a reação, o paciente não mais poderá entrar em contato com ele, para evitar uma eventual reação mais severa.
É importante ressaltar que, no Brasil, grande parte dos casos de alergias alimentares em adultos decorre do consumo de leite de vaca e camarão.
A intolerância alimentar, por outro lado, normalmente está limitada a desconfortos gastrointestinais como gases, refluxo e diarreia. Não é tão grave como a alergia, mas pode prejudicar a qualidade de vida do paciente.
O diagnóstico dessa doença é mais simples e muitas vezes é obtido já no exame clínico ou por meio da retirada do alimento suspeito por um período determinado, com o propósito de observar uma possível melhora dos sintomas.
No entanto, caso seja necessário, hoje existe um exame de sangue que identifica mais de 220 alimentos que podem ser a origem de sintomas de intolerância.
As intolerâncias de maior recorrência são aquelas relacionadas à proteína do leite e ao glúten. Entretanto, qualquer alimento pode causar a doença, até mesmo frutas e legumes, tais como morango e espinafre.
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Mitos e verdades
1- Todos nós apresentamos intolerância ao leite de vaca, e devemos excluí-los da nossa alimentação.
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Mito – O leite é tolerado pela maioria das pessoas e deve ser excluído apenas por quem tem alergia. Ao mesmo tempo, deve ser evitado por quem tem intolerância à lactose e à caseína - o açúcar e a proteína do leite.
2- A intolerância à lactose pode surgir em qualquer idade.
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Verdade – Até os dois anos de idade, os seres humanos produzem muita lactase, que é a enzima que permite a digestão da lactose - tal como se denomina o açúcar do leite. Como a idade, a produção dessa substância diminui e, por isso, é comum um adulto ter mais intolerância que um bebê.
3- A alergia alimentar pode ser hereditária
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Verdade –Pais alérgicos possuem maior risco de terem filhos alérgicos. Nos bebês, os sintomas variam entre regurgitação, coceira, alteração nas fezes e outros.
4- O glúten inflama o organismo e precisa ser retirado da dieta até de quem não tem alergia.
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Mito – O sintoma só ocorre em pessoas com intolerância ou alergia.
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Perguntas do público
1 – Tenho intolerância a alguns tipos de legumes, mas às vezes acabo consumindo. Tem como aliviar os sintomas?
O correto é sempre evitar. Mas é possível aliviar os sintomas se você fortalecer a microbiota por meio do consumo de alimentos saudáveis como hortaliças, grãos e lactobacilos.
2 – Quando como algumas frutas, como mamão ou banana, fico cheia de coceira e com muitos sintomas intestinais. O que pode ser?
A coceira é mais comum nos casos de alergia, mas pode ser intolerância. Por isso, é preciso fazer os dois testes para exclusão.
3 –Após os 30 anos, passei a ter coceira quando como frutos do mar. Isso não acontecia antes. É normal?
Sim, isso pode acontecer e, em determinados casos, é preciso tomar antialérgico. Mas também é possível voltar a consumir estes alimentos se for feito um trabalho de dessensibilização e de melhora da microbiota intestinal.
4 – Tenho intolerância ao glúten diagnosticada pelo gastroenterologista, mas não sou celíaca. Não consigo entender isso. Pode me explicar?
Existem dois tipos de intolerantes ao glúten: os celíacos e os não celíacos. A diferença é que a doença célica é genética e tem anticorpos que atacam o glúten como se fosse um corpo estranho.
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