Ainda que sejam semelhantes em idade e estatura. Veja como é fácil calcular o seu metabolismo.
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Metabolismo é o processo pelo qual o corpo converte alimento em energia.
Isso acontece ao longo de todo o dia, inclusive quando dormimos, pois, mesmo durante o repouso, o organismo continua consumindo energia para manter vários órgãos vitais em funcionamento tais como cérebro, coração, pulmão, intestinos e outros.
Assim, antes de iniciar um regime para ganhar ou perder peso, convém primeiramente verificar se o seu metabolismo é alto ou baixo, ou seja, se gasta mais ou menos calorias para fazer as atividades do dia a dia, inclusive quando descansa.
Essa observação é necessária porque as pessoas com metabolismo alto têm mais facilidade para perder peso e mais dificuldade para engordar. Exatamente o contrário ocorre com as pessoas de metabolismo baixo.
Por essa razão, nem todos os que fazem dieta visando o emagrecimento devem perder a mesma quantidade de calorias.
Como calcular o metabolismo
Em geral, quem tem metabolismo lento possui menos energia, menos disposição e menos fome. Outra característica é a facilidade para acumular gordura nas pernas e no quadril.
Já quem possui metabolismo acelerado tem mais disposição, vai mais vezes ao banheiro, transpira mais, possui maior frequência cardíaca, sente mais fome e apresenta facilidade para acumular gordura visceral – na região abdominal.
O metabolismo basal, ou seja, não matematicamente exato, mas universalmente aceito como referência, pode ser calculado por meio do consagrado método Harris-Benedict, criado em 1919. Vários sites oferecem a calculadora de forma gratuita: basta digitar no buscador as palavras chaves “taxa de metabolismo método Harris-Benedict”.
Uma vez acessada, a calculadora deve ser preenchida com dados sobre sexo, idade, peso, altura e níveis de atividades físicas - entre leve, moderada e intensa.
Os exercícios físicos, em especial, podem ser assim definidos, considerando atividades de cerca de 30 minutos:
Leve - 2 vezes por semanas;
Moderada - 3 a 4 vezes por semana;
Intensa - de 5 a 7 vezes por semana;
Sedentarismo - sem atividade.
Em seguida, a calculadora exibe o resultado de forma imediata:
Nível do metabolismo basal;
Quantidade de calorias necessárias para manter o peso;
Quantidade de calorias para emagrecer;
Quantidade de calorias para aumentar o peso.
Diagnóstico e tratamento
Uma vez conhecido o metabolismo, o tratamento para perder ou ganhar peso necessita de acompanhamento médico - que normalmente começa por um diagnóstico bem apurado.
O diagnóstico, em geral, envolve o conhecimento dos locais onde a gordura se encontra no organismo, bem como o percentual de massa magra distribuída em todo o corpo. Para isso, hoje existem técnicas como a bioimpedância e o método de densitometria por dupla emissão de raios-X, denominado DEXA.
Já o tratamento, entre outras ações, requer o constante acompanhamento das reações do cérebro e do organismo a partir da introdução de novos hábitos, reeducação alimentar, administração de medicamentos, atividades físicas, e outros cuidados.
Mitos e verdades
1 – O metabolismo é diretamente impactado pela qualidade do sono.
Verdade. Sabe-se que o organismo de quem dorme menos de 8 horas por dia sofre uma série de alterações, incluindo o ganho de peso em função de desequilíbrios no metabolismo. De uma forma geral, o sono completo tem o poder de restaurar a memória, recuperar as células e limpar o cérebro, entre vários outros benefícios.
É importante não dormir com a televisão ligada e fechar a janela do celular - se este estiver ao lado da cama. Isso porque a qualidade do sono depende da ação da melatonina, que é um hormônio produzido pela glândula pineal apenas quando está escuro.
2 –Alguns alimentos aceleram o metabolismo permanentemente.
Mito. Alguns alimentos podem acelerar o metabolismo, tais como pimenta, gengibre, cafeína, chá verde e outros. Mas nenhum pode fazer isso de modo permanente.
Muita gente quer acelerar o metabolismo porque sabe que isso vai ajudar na dieta de emagrecimento. Mas 80% do metabolismo humano é determinado por fatores genéticos. Assim, é muito difícil obter um resultado satisfatório apenas com o consumo de um ou mais daqueles alimentos. Em teoria, o objetivo seria atendido a partir de uma quantidade inviável de pimenta, gengibre ou qualquer outro tipo de alimento com esse mesmo perfil.
Assim, o recurso mais plausível seria a administração da composição ofertada por aqueles alimentos na concentração exata, através de fórmulas manipuladas, que são calculadas de acordo com o perfil de cada paciente. Isso é possível, com o apoio de um médico.
Mesmo assim, a alteração do metabolismo na proporção pretendida exigiria o apoio de outros recursos como a atividade física, na frequência mínima de 4 vezes por semana. Assim, será possível manter em alta vários tipos de hormônios como catecolamina, epinefrina, GH e outros. Apenas com isso, a taxa de metabolismo basal poderá ser aumentada em 23%.
3 – Pessoas com metabolismo lento são mais suscetíveis a desenvolver doenças crônicas relacionadas à obesidade.
Verdade. O alto grau de obesidade provoca o aumento do hormônio insulina. Esta resistência insulínica está altamente vinculada a doenças como diabetes precoce, gordura no fígado, derrame e enfarte agudo do miocárdio.
O aumento do nível de insulina pode ainda ativar outros hormônios até o cérebro, intensificando a sensação de fome – o que pode agravar ainda mais o quadro de obesidade.
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