![Pré-diabetes](https://static.wixstatic.com/media/7c0755_6f32c61ca0064ec48b12831d71453b20~mv2.jpg/v1/fill/w_147,h_114,al_c,q_80,usm_0.66_1.00_0.01,blur_2,enc_avif,quality_auto/7c0755_6f32c61ca0064ec48b12831d71453b20~mv2.jpg)
O lipedema é uma doença crônica e hereditária que provoca o acúmulo anormal de gordura em glúteos e pernas, a ponto dos membros inferiores ficarem mais grossos que o tronco, provocando desproporção corporal.
Além do inchaço progressivo, a doença gera um quadro inflamatório, com dores, sensação de peso, hematomas, feridas e até problemas de locomoção. Na maioria das vezes atinge as mulheres, por ter relação com estrogênio e progesterona. No Brasil, afeta cerca de 5 milhões de pessoas.
Descoberto em 1940 por médicos da Mayo Clinic, nos Estados Unidos, o lipedema é considerado de difícil diagnóstico porque pode ser confundido com obesidade e outras condições.
Mas essa realidade deve começar a mudar em função de que a Organização Mundial de Saúde (OMS) incluiu a patologia na nova Classificação Internacional de Doenças (CID) em 2022, com o número EF 02 2.
Com isso, muitos pacientes com o problema poderão finalmente buscar o tratamento adequado uma vez que a disseminação dos conhecimentos sobre o assunto deverá ser ampliada dentro da área médica e até mesmo entre o público leigo.
Diagnóstico e tratamento
Além da avaliação clínica, o diagnóstico do lipedema inclui ultrassom de membros inferiores, avaliação da gordura visceral e a verificação dos marcadores inflamatórios através do exame de sangue.
O tratamento consiste em desinflamar a paciente com dieta correta, atividade física, ingestão de água em abundância, remédios anti-inflamatórios hormonais e antioxidantes. Em alguns casos, a cirurgia plástica pode ser indicada, como a lipoaspiração com laser.
A parte nutricional é especialmente importante para o tratamento. Em geral, deve-se evitar a ingestão de carnes suínas e bovinas, além de embutidos, refrigerante, bebidas alcoólicas, produtos industrializados e outros alimentos que podem intensificar a inflamação.
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Mitos e verdades
1 - O lipedema só acomete pessoas com sobrepeso
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Mito – Pessoas com peso normal pode desenvolver a doença.
2- O ganho de peso e a gravidez pioram o lipedema
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Verdade – O ganho de peso e a gravidez aumentam a inflamação, acentuando os sintomas do lipedema.
3 - Atividade física não é recomendada para quem tem lipedema
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Mito – O exercício físico específico faz parte do tratamento. Existe até uma abordagem com uso de meias de compressão.
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Principais dúvidas
1 – Toda vez que tomo bebidas alcoólicas, sinto que fico muito inchada e minhas pernas doem. Pode ser lipedema?
É preciso avaliar, pois pode também ser intolerância alimentar ou problemas da microbiota intestinal. De qualquer maneira, é preciso destacar que a bebida alcoólica contribui com a inflamação do organismo.
2 –Depois da gravidez, sinto minhas pernas inchadas e doloridas. Pode ser lipedema?
É possível. Pois a carga de estrogênio e progesterona na gestação é a máxima possível e isso pode desencadear a doença.
3 – Quem tem muita celulite pode ter lipedema?
Não necessariamente, pois os dois casos se referem a tipos diferentes de gordura.
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