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Obesidade Infantil afeta tanto o presente quanto o futuro da criança

Foto do escritor: Dra. MaithêDra. Maithê

Atualizado: 13 de set. de 2024


Obesidade infantil
No Brasil,12,9% da faixa populacional de 5 a 9 anos de idade já está obesa

A obesidade infantil aumentou consideravelmente no Brasil nos últimos anos. O Relatório Mundial da Obesidade (World Obesity Atlas) de 2022 projeta que o país terá 7,7 milhões de crianças obesas até 2030.


Por outro lado, uma pesquisa realizada em 2019 pelo Ministério da Saúde mostrou que, no Brasil, uma em cada 10 crianças de até 5 anos de idade está com o peso acima do ideal e que 12,9% da faixa populacional de 5 a 9 anos de idade já está obesa.


Este é um quadro preocupante, pois a obesidade pode provocar vários problemas de saúde para as crianças tais como:

  • Apneia;

  • Aumento dos níveis de colesterol e triglicérides;

  • Problemas respiratórios e cardíacos;

  • Lesões nas articulações;

  • Desvio de coluna;

  • Pés chatos;

  • Diabetes;

  • Hipertensão;

  • Gordura no fígado;

  • Dificuldades no crescimento;

  • Outros.

As principais causas da obesidade infantil são a alimentação incorreta e o sedentarismo:


A má alimentação geralmente decorre do consumo desenfreado de carboidratos, gorduras e alimentos utraprocessados. Já o sedentarismo normalmente advém do fato da criança passar grande parte do dia assistindo televisão, jogando vídeogame ou navegando na internet.


Além desses dois grandes motivos, o aspecto genético deve sempre ser considerado. Nessa direção, a síndrome Pader Willi, por exemplo, impede que a criança obtenha saciedade na alimentação por falta do receptor de leptina no cérebro.


Tratamento também evita problemas na idade adulta


O tratamento da obesidade não apenas evita vários problemas de saúde para a criança como também impede o surgimento de diferentes doenças crônicas na fase adulta tais como hipertensão, diabetes e alterações do metabolismo, além episódios de depressão associada com baixa autoestima.


O diagnóstico e o tratamento médico podem ser feitos tanto pelo pediatra quanto pelo endocrinologista. Na maioria das vezes consiste na adoção de uma dieta saudável que inclua frutas, verduras e legumes, reduzindo ao máximo o consumo de alimentos ricos em carboidratos e gorduras ruins como batata frita, hambúrgueres, bolos, doces e biscoitos recheados.


O tratamento, em geral, estabelece horários bem definidos para as refeições com o propósito de evitar o consumo de petiscos.


Por outro lado, geralmente se aconselha que a criança pratique atividade física de forma lúdica e, no final do dia, tenha um sono reparador a fim de obter um bom processo de crescimento.












Mitos e verdades


1 - Obesidade pode afetar o crescimento infantil


Verdade – As células de gordura produzem inflamações que podem bloquear o receptor do hormônio do crescimento, afetando a estatura final.


2 - O peso da mãe durante a gravidez tem influência no peso da criança


Verdade – Pois 60% do peso tem origem genética.




3 - Crianças e adolescentes que dormem pouco têm mais risco de ficarem obesas


Verdade – O ideal é que a criança durma das 10 da noite às 6 da manhã, período em que aumenta os níveis de melatonina e se processa o hormônio do crescimento.


4 - Comer com celular na mão não estimula a obesidade


Mito – Isso é um mau hábito que estimula a compulsão alimentar.








Principais dúvidas


1 – Crianças podem tomar remédio para emagrecer?


Apenas em casos específicos, pois existem medicações liberadas para essa faixa etária . Em geral, o tratamento se restringe a reeducação alimentar, atividades físicas lúdicas e sono reparador.

2 – É verdade que as crianças não podem comer açúcar e nem tomar suco de frutas antes dos dois anos de idade?


É preferível não oferecer doces antes dos 2 anos de idade porque, nesta fase, os bebês ainda estão formando as papilas gustativas e a memória afetiva com a comida. Com relação ao suco natural, o ideal é oferecer a fruta para comer .






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