![Jejum intermitente](https://static.wixstatic.com/media/7c0755_8be578df8b474d9b887a614ca03c1286~mv2.jpg/v1/fill/w_980,h_759,al_c,q_85,usm_0.66_1.00_0.01,enc_auto/7c0755_8be578df8b474d9b887a614ca03c1286~mv2.jpg)
No Brasil, 20 milhões de pessoas estão obesas e aproximadamente 50% da população adulta apresenta sobrepeso.
As causas da obesidade são multifatoriais e envolvem genética, distúrbios hormonais, apneia do sono e disbiose intestinal, além de fatores emocionais, psicológicos e comportamentais.
Hoje, a obesidade é considerada uma doença que tem várias frentes de tratamento com ótimos resultados, que incluem dieta, atividade física, cuidados com a qualidade de vida e medicamentos.
As dietas, em particular, evoluíram bastante nos últimos anos. As mais bem sucedidas são a low carb, cetogênica e o jejum intermitente.
Os tratamentos com remédios também evoluíram e hoje podem ser aplicados de acordo com o perfil de cada paciente, sob supervisão:
Orlistate - Ele bloqueia a absorção de até 30% das gorduras ingeridas por meio da inibição da enzima lipase, responsável por sua digestão. Com isso, a gordura em excesso acaba sendo eliminada pelas fezes.
Adrenalinas – São termogênicos que aumentam a energia e estimulam a queima de calorias em 28%.
Sibutramina - Age no cérebro diminuindo o apetite e tem indicação específica, de acordo com o perfil do paciente. Anorexígeno
Dopamina – Esta classe de remédios estimula a produção da dopamina - um hormônio cerebral, que aumenta foco, disciplina e memória, ao mesmo tempo em que reduz o apetite. É indicado para compulsões alimentares.
Serotonina – Por aumentarem a serotonina no cérebro, estes remédios são indicados para pacientes beliscadores. São aquelas pessoas que não comem grandes quantidades nas refeições, mas estão sempre comendo um docinho.
Análogos do GLP 1 - liraglutida e semaglutida - Apresentados na forma de canetas injetáveis para aplicação subcutânea, estes remédios aumentam a saciedade e prolongam o processo de esvaziamento gástrico. Eles ainda aceleram o metabolismo e não criam dependência - tal como acontecia com os medicamentos mais antigos. Para utilizá-los é preciso indicação médica e acompanhamento.
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Mitos e verdades
1. A obesidade pode ser hereditária
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Verdade – O fator genético representa 60% da causa da obesidade, pois já foram descobertos 431 genes relacionados ao peso da pessoa. Mas, mesmo assim, a pessoa com este perfil pode manter o peso desejado por meio de dieta, atividade física, controle hormonal, saúde intestinal e medicação - se houver necessidade.
2. A obesidade pode estar relacionada a fatores hormonais
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Verdade – Por isso, o tratamento da doença, em geral, é liderado por um médico endocrinologista.
3. Todo obeso tem metabolismo lento
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Mito - A taxa de metabolismo é um dos itens que devem ser considerados na obesidade, mas não afeta todos os indivíduos com a doença. Existem outros fatores de ordem hormonal, genético e comportamental.
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Perguntas do publico
1 – Estou acima do peso e com o colesterol alto. Uma coisa tem a ver com a outra?
Não se observa relação de causa e efeito entre ambas as condições. Existem pessoas magras e atletas que têm colesterol alto. Ao mesmo tempo, há obesos que nunca tiveram índice elevado. Além disso, cerca de 70% do colesterol é determinado por fatores genéticos. A expressão do receptor hepático PCSK-9, por exemplo, está envolvido nesse processo genético.
2 – Eu faço dieta e vou à academia, pois sou obesa e tenho hipotireoidismo. Contudo, não consigo emagrecer. Qual seria o motivo?
Primeiramente, você precisa tratar o desequilíbrio hormonal causado pela doença na tireoide. Depois disso, os resultados da dieta e dos exercícios deverão aparecer.
3 – Não estou obeso, apenas acima do peso. Mesmo assim, posso tomar remédios para emagrecer?
Você pode conversar com o seu médico a respeito de alguns remédios que poderiam acelerar o metabolismo, contribuindo com os resultados da atividade física, por exemplo. Cada medicação tem uma indicação específica.
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