Ciência diz que algumas podem acionar hormônios vitais e proteger do sobrepeso e do frio
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Praticamente ninguém duvida de que a gordura corporal faz mal para a saúde. Por isso, nas últimas décadas as academias de ginásticas se multiplicaram, assim como livros, sites, artigos jornalísticos e todo o tipo de conteúdo voltado para a alimentação saudável e dietas para a perda de peso.
Contudo, hoje em dia há quem diga que o corpo também conta com gorduras boas. Isso porque a ciência fez várias descobertas recentes nesse sentido e alguns pesquisadores chegam a afirmar que somente agora a gordura começa a ser compreendida.
Em função desses trabalhos, a ciência atualmente lida com seis diferentes tipos de gorduras. A mais nociva é a visceral – que confirma a má fama que a gordura passou a desfrutar nas últimas décadas. Porém, existem outras, recém-descobertas, que estão surpreendendo cada vez mais os estudiosos em função dos benefícios que podem gerar.
Conheça cada uma delas:
1 - Gordura essencial
Esta gordura é exatamente o que diz o nome: essencial para a saúde. Ela está presente no cérebro, medula óssea, nervos e membranas que protegem os órgãos.
A gordura essencial atua na produção de energia, absorção de vitaminas e formação de células, neurônios e hormônios. Também funciona como um amortecedor para o corpo, oferecendo proteção.
As mulheres que buscam uma boa saúde precisam fazer com que a composição corporal proveniente da gordura essencial fique em um patamar entre 10% e 13%. Nos homens, a faixa estaria entre 2% e 5%.
2 - Gordura branca
Em geral, quando o assunto é gordura, as pessoas tendem a pensar primeiramente na branca.
Ela é composta de grandes células brancas que estão dispostas sob a pele e também ao redor de órgãos no abdômen, além de braços, nádegas e coxas. É por meio dessas células que o corpo armazena energia para uso posterior.
Apesar de sua má fama, as pessoas precisam da gordura branca para ativar hormônios como estrogênio, leptina (que estimula a fome), insulina, cortisol (que responde ao estresse) e GH (hormônio do crescimento).
Assim, homens não atletas devem ter uma quantidade de gordura corporal branca na faixa de 14% a 24%. Nas mulheres, esta variação ficaria entre 21% e 31%.
Contudo, o que se diz de mal sobre a gordura branca passa a ser verdade se a presença dela se tornar excessiva. Esse processo pode gerar problemas sérios de saúde como obesidade, diabetes tipo 2, hipertensão, desequilíbrios hormonais, doença renal, câncer e outras consequências.
3 - Gordura marrom
Considerada benéfica, a gordura marrom responde pelo isolamento térmico do corpo e pode elevar o metabolismo quando estimulada. Estudos apontam que uma porção de apenas 50 gramas dessa gordura pode acelerar o metabolismo corporal em 20%.
Conforme as pesquisas, a gordura marrom está mais presente nos magros, em relação às pessoas com sobrepeso ou obesas. Do mesmo modo, as crianças superam os adultos na quantidade dessa substância.
A gordura marrom, quando ativada, pode queimar a gordura branca. Além disso, alguns levantamentos apuraram que ela é mais ativa nos meses mais frios do ano, confirmando a sua capacidade de manter o corpo aquecido.
É importante destacar que a gordura marrom está presente no organismo em quantidades reduzidas. De acordo com os estudos, uma pessoa com 68 quilos pode ter até 13 quilos de gorduras e, dentre essas, a marrom não ultrapassaria 85 gramas. Contudo, esta pequena porção poderia queimar de 300 a 500 calorias por dia, o suficiente para a perda de até meio quilo em uma semana.
Em função dessas e outras características, os cientistas estão considerando a gordura marrom como um potencial tratamento para a obesidade. Algumas pesquisas buscam uma forma de aumentar a sua presença no corpo humano, além de estimular a sua atuação no organismo.
4 - Gordura bege
A gordura bege tem características intermediárias entre a branca e a marrom. Ela é proveniente da branca, mas funciona tal como a marrom e, por isso, pode queimar calorias e produzir calor quando a temperatura corporal central cai.
Ela é uma espécie de prova de que uma gordura pode se transformar em outra, a partir de determinados gatilhos e condições tais como os exercícios físicos. Por isso, a ciência está dando especial atenção à gordura bege, a fim de proporcionar uma saúde melhor para as pessoas.
5 - Gordura subcutânea
A gordura subcutânea se encontra logo abaixo da pele. Em termos de saúde, parece não oferecer problemas expressivos, além de, eventualmente, provocar algum aborrecimento de ordem estética como os indesejados pneus na barriga e celulites.
Alguns cientistas chegam a admitir que a gordura subcutânea pode oferecer alguns benefícios quando depositada nas coxas e nádegas e, por isso, direcionam seus estudos para esse aspecto.
6 - Gordura visceral
Esta é a gordura branca que fica armazenada dentro do abdômen e ao redor de todos os principais órgãos como fígado, rins, pâncreas, intestinos e coração.
É a gordura mais prejudicial de todas porque aumenta o processo inflamatório do organismo e está associada à elevação do risco de diabetes, doenças cardiovasculares e alguns tipos de câncer.
Por isso, precisa ser evitada com dieta e exercícios.
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Mitos e verdades
1. A gordura na barriga é pior do que a gordura nas pernas.
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Verdade – Utilizamos os desenhos da pera e da maçã para demonstrar isso. A maçã exemplifica as pessoas que têm gordura na barriga. A pera refere-se às mulheres que têm mais gordura no culote, coxa e quadril. Ambas as características são de ordem genética. Mas é preciso ressaltar que a gordura do abdômen é a que mais invade os órgãos, elevando o risco de diabetes e doenças cardiovasculares.
2. Quando a pessoa começa a fazer exercício físico, a gordura é substituída pelo músculo.
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Mito – Não existe troca de gordura por músculo. O que acontece é a troca da gordura branca pela bege, que é produzida a partir do estímulo dos exercícios e passa a queimar calorias como a marrom.
3. Depois dos 30 anos é mais difícil perder a barriga.
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Verdade – Nesta fase, a cada 5 anos a pessoa engorda um ou dois quilos de gordura e não de músculo. A mulher, em especial, passa a ter o metabolismo basal 32% mais baixo após a menopausa. É uma questão de ordem genética, hormonal e metabólica. Mas dá para resolver. Existem aceleradores de metabolismo e tratamento hormonal para quem tem a possibilidade de fazer, além de exercícios e remédios.
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Perguntas do público
1. Ouvi dizer que o corpo só queima gordura abdominal depois de 30 minutos de exercício. É verdade?
Quando se faz exercício para a queima de gordura localizada, o ideal são as explosões, que consistem no treino rápido e dinâmico. Outra dica é fazer os tiros no meio do exercício localizado. Você faz a esteira, o elíptico ou a bicicleta durante 3 minutos em uma velocidade alta, o máximo que você conseguir. Em seguida, faz musculação em três grupos diferentes do corpo e vai de novo para o tiro de 3 minutos e assim por diante.
2 .Termogênicos auxiliam na queima de gordura da barriga mesmo quando não fazemos exercício?
Os termogênicos contribuem para a queima de gordura, pois respondem por 20% do metabolismo. Portanto, alimentos termogênicos como pimenta e gengibre, por exemplo, podem ser consumidos diariamente para emagrecer, ainda que a redução de gorduras localizadas na barriga ou na coxa requeira exercícios específicos.
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