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Muitas pessoas que permanecem em casa para evitar o coronavírus relatam que estão começando a ganhar peso, pois passaram a comer mais do que o normal, beliscando várias vezes ao dia.
Se isso pode estar ocorrendo com você, convém, primeiramente, verificar se não está havendo compulsão. Para facilitar a sua reflexão, seguem abaixo os 3 principais tipos de fome:
Fome fisiológica
A fome fisiológica é uma espécie de mensagem enviada pelo cérebro a fim de indicar que o organismo precisa de comida para extrair os nutrientes necessários à sobrevivência das células. Trata-se, portanto, de um processo natural e saudável.
Fome emocional
A fome emocional ou psicológica ocorre quando a pessoa quer apenas satisfazer um desejo. Nesse caso, ainda que o cérebro mande comer, o corpo não está precisando.
É fundamental saber driblar este tipo de fome, uma vez que pode se transformar em compulsão alimentar.
Um dos métodos que pode ser empregado é bastante simples: quando você tiver vontade de comer algo que pode prejudicar a manutenção do peso, procure antes ingerir um alimento mais leve como um iogurte ou palmito picado. Assim, o desejo poderá ser eliminado ou ao menos satisfeito com uma quantidade menor.
A vontade de comer doce, em particular, pode ser amenizada com a ingestão de banana, amêndoas, nozes, castanhas, azeite e outros alimentos que aumentam o triptofano - aminoácido que estimula a produção de serotonina no sistema nervoso central. A serotonina, por sua vez, é um neurotransmissor que regula o humor, o apetite e o sono.
Fome funcional
Se seu corpo está precisando de um micronutriente ou de determinada vitamina, ele vai passar a informação para o cérebro que, por sua vez, produzirá uma sensação de fome que não cessará enquanto você não ingerir o alimento correto.
Esta condição, denominada de Síndrome da Fome Oculta, afeta bastante as gestantes e pessoas que não têm uma alimentação equilibrada.
Este quadro pode ser evitado se suas refeições forem compostas por pratos bem balanceados e coloridos, com proteínas, gorduras e vegetais.
A origem da carência nutricional pode também ser investigada e solucionada com base em exame de sangue solicitado pelo seu médico.
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Perguntas do público
1 – Tenho pouca fome durante o dia. Mas, próximo da hora de dormir, tenho vontade de comer de tudo. Às vezes acordo duas ou três vezes por noite para atacar a geladeira. Posso ter desenvolvido alguma compulsão?
Sim. Muitas vezes, esse padrão compulsivo inclui pessoas que trabalham muito e não comeram direito durante o dia. Assim, quando chegam em casa, querem comer tudo de uma vez.
Em geral, quem está compulsivo por salgado tem uma falha na adrenal, que é a glândula que produz o cortisol – hormônio que ajuda o organismo a controlar o estresse.
Por outro lado, o compulsivo por doces pode estar com falta de serotonina, cuja carência chega a produzir tristeza e depressão.
Para deixar esse padrão de compulsão, é preciso comer de modo fracionado, de três em três horas, para não ter de ingerir tudo de uma vez à noite.
Outra técnica que funciona é desviar o pensamento para enganar o centro da fome. Nesse sentido, de noite, quando a forme chegar, beba dois copos de água gelada de uma só vez e, em seguida, vá para o chuveiro e não volte para a cozinha antes de 30 minutos. No mínimo, você conseguirá moderar o impulso. Exercícios físicos também ajudam.
2 – Tenho mania de começar dietas muito restritivas, mas nunca chego ao final, pois acabo atacando lanches e chocolates. Só assim minha fome passa. O que devo fazer?
Quando a pessoa não está conseguindo manter a disciplina, o ideal é optar por dietas menos restritivas, permitindo o chamado dia do lixo uma vez por semana. Nesse dia, você poderá escolher algo de que goste muito para comer. Desta forma, será mais fácil prosseguir com o processo de emagrecimento.
Antes de iniciar a dieta, porém, faça seus exames de sangue e hormônios. Isso é necessário porque, se você estiver com deficiência nutricional, o seu cérebro não vai parar de pedir comida, tornando o regime muito mais difícil.
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