Nos estágios finais, o único tratamento disponível passa a ser o transplante de fígado.
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Cerca de 30% das pessoas no Brasil têm algum grau de esteatose hepática ou gordura no fígado – tal como se diz, comumente.
Nos estágios iniciais, nos chamados graus 1 e 2, a doença é assintomática. Por isso, muitos pacientes com ambas as condições não são diagnosticados e ficam à mercê de sua evolução, que pode atingir graus mais graves como a cirrose hepática e até mesmo o câncer de fígado.
Para evitar o progresso da doença, é importante a realização de exames de sangue e de imagem para verificar as enzimas do fígado.
Quando a esteatose é de grau 1, a pessoa praticamente não tem sintomas, pois a gordura se situa na superfície do órgão.
Em geral, 1/3 desses pacientes evoluem para os graus 2 e 3, quando a gordura se infiltra dentro das células do fígado. Entre esses, 20% chegam ao quadro de cirrose hepática e 5% acabam contraindo câncer de fígado.
Nos estágios iniciais, a esteatose pode ser revertida por meio de várias práticas, tais como redução de carboidratos, gorduras e algumas frutas. Também se recomenda a prática de atividades físicas bem como a suspensão do consumo de bebidas alcóolicas e de alguns medicamentos. Aconselha-se ainda o uso de determinados remédios usados para diabetes, além de antioxidantes, imunomoduladores modernos, vitamina E, ômega 3 e outros recursos.
Quando a doença chega ao quadro de cirrose, o único tratamento disponível passa a ser o transplante de fígado.
Assim, uma vez diagnosticada, a esteatose hepática deve ser adequadamente tratada para evitar que a doença de desenvolva a tal ponto.
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Mitos e verdades
1. A esteatose hepática leve na maioria das vezes não tem sintomas.
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Verdade – No início, só pode ser detectada através de ultrassom e exames de sangue. Nas fases mais avançadas, no entanto, ela pode manifestar sintomas como barriga d’agua, hemorragia digestiva alta, varizes de esôfago e olhos amarelos. São casos em que o fígado já estaria comprometido e a única solução seria o transplante.
2. Quem tem gordura no fígado não pode comer nenhuma gordura
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Mito – A esteatose hepática é ocasionada principalmente pela ingestão excessiva de doces e carboidratos refinados.
3. Quem tem esteatose hepática terá cirrose
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Mito – Isso de fato pode acontecer, mas somente se a pessoa não se tratar. Pessoas que tomam muito anti-inflamatório em função de dor crônica também correm risco, bem como as que fazem uso da anabolizantes.
4. Algumas frutas podem piorar a esteatose hepática
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Verdade – Frutas são excelentes para a saúde, mas algumas podem contribuir para que o quadro piore, em função da alta carga glicêmica, tais como nos casos da manga, laranja, uva e caqui.
5. Esteatose hepática pode evoluir para câncer de fígado
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Verdade – O hepatocarcinoma, que é o câncer de fígado, acontece em 5% dos pacientes que chegam ao quadro de cirrose.
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Perguntas do publico
1. Quais exames devo fazer para saber se tenho esteatose hepática?
Ultrassom de abdômen total e exame de enzimas hepáticas, tais como TGP, Fosfatase alcalina e gama GT. Antigamente, o paciente precisava fazer biópsia do fígado, que é um procedimento invasivo. Hoje, no entanto, é possível fazer o exame por meio da elastografia hepática, que é bem mais simples e necessita somente do ultrassom ou ressonância magnética.
2. Quem tem muita dor de cabeça pode ter gordura no fígado?
A esteatose hepática não produz esse tipo de sintoma. Por outro lado, a dor de cabeça tem muitas causas e uma delas é a intolerância alimentar. É preciso investigar.
3. Crianças podem ter gordura no fígado?
Sim, em função de alimentação incorreta, que inclui, por exemplo, refrigerantes, salgadinhos, embutidos e lanches. O tratamento é semelhante ao do adulto.
4 – Remédios que ajudam a proteger o fígado e a melhorar a ressaca realmente funcionam? Eles podem ajudar a desintoxicar o fígado?
Eles produzem alguns bons resultados, mas são ineficazes para o tratamento da esteatose hepática.
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