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Depressão tem cura e é causada por hormônios

Foto do escritor: Dra. MaithêDra. Maithê

Atualizado: 16 de set. de 2024

Se você apresenta cinco desses sintomas, uma boa notícia: existe tratamento e remédio!

Depressão
A depressão é desencadeada pela alteração dos níveis de hormônios como serotonina e noradrenalina

Todas as pessoas ficam tristes, choram e ficam irritadas. Isso é normal.

Mas quando esses sintomas vão além de 15 dias de forma associada com a falta de prazer, é possível que seja depressão.

- Então... será que posso estar com depressão? – você pode estar se perguntando.

Isso é possível, se o seu caso reúne pelo menos cinco destes sintomas:

a) Fatores emocionais:

1. Tristeza;


2. Ansiedade;


3. Angústia;


4. Irritabilidade;


5. Anedonia (falta de alegria e prazer na presença de pessoas queridas, no trabalho, no sexo, etc.);


6. Ideação suicida (pensamentos que levariam ao suicídio);


7. Falta de esperança;


8. Sentimento de culpa.

b) Fatores físicos:

9. Dor de cabeça constante;


10. Problemas gástricos;


11. Alteração do paladar e peso;


12. Fadiga crônica;


13. Dor no peito.

c) Fatores cognitivos:

14. Dificuldade de manter atenção em algo;


15. Perda de memória;


16. Baixo rendimento no trabalho;


17. Lentidão no desempenho psicomotor.

Por definição, a depressão é desencadeada pela alteração dos níveis de hormônios como serotonina e noradrenalina - que estão associados com a motivação, alegria, prazer e conexões cerebrais. Hoje, os estudos apontam a participação de outros hormônios como corticotrofina, cortisol, estrogênio, progesterona e tiroxina (T4, produzido pela tireoide).

Mas o que poderia causar o desequilíbrio hormonal que levaria à depressão?

Os motivos são vários e compreendem:

  • Herança genética;

  • Ambiente;

  • Episódios de forte estresse;

  • Problemas no próprio sistema endócrino – responsável pela produção dos hormônios.

As causas genéticas, em especial, podem ser desencadeadas por fatores como isolamento, falta de atividade física, uso de drogas, bebidas alcóolicas e tratamentos com determinados remédios.

Entre os motivos ligados ao ambiente, temos hoje um claro exemplo, que é a pandemia: em 2020, a venda de antidepressivos e estabilizadores de humor no Brasil aumentou 17%, conforme dados do Conselho Federal de Farmácias.

Considerando as causas geradas pelo sistema endócrino, é importante observar que a obesidade e o diabetes também podem gerar depressão se as células do cérebro apresentarem resistência à insulina.

Por essas e outras razões, o diagnóstico de depressão precisa sempre considerar os hormônios para estabelecer possíveis causas e, assim, possibilitar o tratamento adequado.

Tratamento

Uma vez que tem origem no sistema endócrino, a depressão pode ser curada por meio do tratamento dos níveis hormonais.

Assim, uma pessoa pode recuperar a disposição e o humor se, por exemplo, as funções de sua tireoide forem restabelecidas. Da mesma maneira, o bem estar pode retornar após a correção da resistência insulínica ou por meio de tratamentos individuais dos níveis de prolactina, cortisol ou serotonina, que é o hormônio do prazer.











Mitos e Verdades

1. A depressão pós-parto tem causa hormonal

Verdade – Nos primeiros 15 dias após o parto, a mulher pode apresentar episódios de tristeza, ansiedade e privação de sono. Essa condição é normal neste período em que prevalece a insegurança com relação aos cuidados com o bebê. Se, porém, esta tristeza prosseguir, fica configurado o quadro de depressão pós-parto, por conta de desequilíbrio nos níveis de estrógeno e progesterona.

2. Homens têm mais depressão do que as mulheres.

Mito – A depressão nas mulheres chega a ser três vezes maior. O hormônio feminino estrógeno é o que mais está envolvido com a doença.

3. Depressão pode estar associada com obesidade.

Verdade – A obesidade pode também causar inflamações que alteram a conexão cerebral, desregulando a serotonina, a insulina a noradrenalina – o que pode levar à depressão.







Perguntas do público

1 – Porque pessoas com depressão comem muito e outras comem pouco? Os remédios interferem nisso?

Existem diferentes padrões de depressão. Um é mais voltado para tristeza e outro para irritabilidade e ansiedade. No primeiro caso, a pessoa sequer tem vontade de comer e ocorre um aumento do hormônio leptina, que controla o apetite. No segundo caso, as pessoas ficam mais irritadas, ansiosas e compulsivas e, por isso, podem passar a comer demais. É verdade que alguns remédios podem aumentar o apetite. Mas hoje, na endocrinologia, temos medicamentos que não mexem no sistema nervoso central e ajudam a emagrecer.

2 – Tomo remédio para tratar uma depressão leve. Será que terei de tomar o medicamento a vida toda?

Muitas pessoas com depressão acham que vão conseguir superar a doença sem qualquer tratamento. Mas, tal como o coração e o pulmão, o cérebro também pode precisar de medicamentos, tal como nos quadros de depressão. Nesse caso, uma eventual interrupção do tratamento aumentará muito a possibilidade de recidiva da doença, com possível perda de cognição e afetividade. Em geral, as células cerebrais precisam de um tratamento de 6 meses a 2 anos para se recuperarem.

3 – Tenho 60 anos e sofro de depressão. Estou tomando remédio há 3 semanas. Também tenho problemas na tireoide. Será que o medicamento está certo? A depressão pode ter relação com a tireoide?

Sim, a depressão pode estar relacionada com a tireoide. Contudo, a doença não surge nos pacientes que já estiverem tomando o remédio na dose correta para o tratamento da glândula.







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